Sem rede coletora de lixo, adeptos mantêm conscientização, mas desistem do processo que pode melhorar o meio ambiente | ||
| Fátima Almeida Fonte: Gazeta de Alagoas |
Um panorama sobre a função da midia na divulgação científica e educação socioambiental.
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Falta de estrutura dificulta reciclagem
Juíza determina remoção de favelas do Alto da Boa Vista
Rio, 30/10/06
Natasha Neri
A juíza Christiane Cantisano Martins, da 4ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital, concedeu esta manhã liminar favorável à ação civil pública movida pelo Ministério Público contra o município e o prefeito Cesar Maia, para a remoção de mais de 10 favelas no Alto da Boa Vista. O MP denunciou na semana passada que o crescimento das favelas tem causado o desmatamento da Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (Aparu) da Floresta da Tijuca.
Fonte: JB online
WWF pede negociações rápidas sobre o clima
|
O Fundo Mundial da Natureza cobra dos países que participarão da Cúpula do Clima, em Nairóbi, uma negociação rápida para limitar a emissão de CO2
GENEBRA - O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) pediu às delegações dos 198 países que se reunirão na Cúpula Mundial do Clima em novembro, em Nairóbi, que acelerem as negociações para aprovar um documento que substitua o Protocolo de Kyoto sobre a redução do efeito estufa.
De acordo com a organização ecologista, o Relatório Stern, do Governo britânico, que adverte que as conseqüências serão irreversíveis se não forem adotadas medidas urgentes para inverter os piores efeitos do aquecimento do planeta, é um alerta que requer ação."Não há desculpas para adiar as iniciativas. O relatório menciona o quanto custará ao mundo se não forem aceleradas as medidas a esse respeito, que devem ser concretizadas agora mesmo", afirmou, em comunicado, o diretor do programa de mudança climática do WWF, Hans Verolme.
De acordo com as conclusões do alto funcionário do governo britânico Nicholas Stern, apresentadas em Londres, a falta de iniciativa neste âmbito custará à economia mundial entre 5% e 20% do Produto Interno Bruto, enquanto reduzir as emissões de CO2 agora representaria apenas 1% do PIB. No entanto, segundo o WWF, a economia mundial não será a única que receberá um "duro golpe" devido às conseqüências do fenômeno; "os pobres do planeta serão os que mais sofrerão pelas secas e outros desastres naturais provocados pela mudança climática".
Por isso, a organização pediu aos representantes governamentais que se reunirão em Nairóbi que garantam que os países menos desenvolvidos possam ter acesso aos fundos que já foram comprometidos para financiar mecanismos contra os impactos da mudança climática.Além disso, Verolme afirmou que "a União Européia deve demonstrar que sua autoproclamada liderança neste âmbito vai além das palavras", e que "a Comissão Européia deve assegurar que o mecanismo europeu de troca de emissões começará finalmente a reduzi-las"."Com liderança política e trabalho conjunto podemos fazer com que as emissões globais se reduzam nos próximos 10 a 15 anos. Não é a falta de soluções que está nos paralisando", acrescentou.
Fonte: Agestado
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Incidência de dengue
Agentes atuam para detectar foco
Sessenta e cinco agentes de saúde da Vigilância Epidemiológica da administração municipal estão percorrendo todas as regiões de Juiz de Fora para fazer um levantamento sobre as áreas em que há possibilidade de maior incidência de infestação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. De acordo com informações fornecidas pela assessoria da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental, a ação faz parte do Programa Municipal de Controle da Dengue, em parceria com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O programa será implantado ainda este ano, com o objetivo de mapear todos os bairros da cidade e evitar uma possível epidemia antes do período de chuvas.
Situação real
Fonte: Tribuna de Minas
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Falta de polinizadores ameaça lavouras nos EUA
Pesquisas mais detalhadas foram realizadas na Europa, onde declínios e, até mesmo, extinções de polinizadores já foram documentados
Esta é uma história sobre passarinhos, abelhas e reprodução, mas não é uma história sobre a origem dos bebês. É uma história sobre plantas: a maioria dos vegetais precisa ser polinizada por abelhas, pássaros, morcegos e outros animais, para se reproduzir. Cientistas dizem que o declínio na população de polinizadores representa perigo para a agricultura.
Abelhas foram infectadas por um parasita, e a destruição de ninhos em cavernas levou ao declínio da população de morcegos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Conselho Nacional de Pesquisa (NRC) dos Estados Unidos. Declínio na população de outros polinizadores também pode ser associada à perda de hábitats, mas é preciso mais pesquisa, de acordo com o Conselho, um órgão da Academia Nacional de Ciências. Pesquisas mais detalhadas foram realizadas na Europa, onde declínios e, até mesmo, extinções de polinizadores já foram documentados. O relatório lembra que, para produzir frutos, três quartos de todas as plantas que têm flores - incluindo a maior parte das culturas agrícolas que produzem alimentos, e algumas das que dão fibras, remédios, combustível - dependem de polinizadores.
Fazendeiros já alugam abelhas para garantir a polinização. Mas as abelhas de mel, que polinizam mais de 90% das plantações comerciais, estão entre os polinizadores mais afetados. Em 2005, os EUA tiveram de importar abelhas de fora do continente norte-americano.
Fonte: AP
Poupar peixes pequenos pode prejudicar ecologia, sugere estudo
Ao eliminar os peixes maiores e mais fortes, a pesca deixa para trás uma população fraca, vulnerável a crises ambientais
Uma pesquisa mostra que a pesca industrial, ao retirar do mar os indivíduos mais velhos e maiores, põe toda a população de peixes em risco. Ao deixar para trás um cardume dominado por peixes jovens e pequenos, os pescadores inadvertidamente tornam a população vulnerável a crises ambientais, como as que podem ser desencadeadas pelo fenômeno El Niño. O trabalho com essas conclusões está publicado na edição desta semana da revista Nature.
Os resultados baseiam-se em dados obtidos pela Cooperativa de Investigação dos Pesqueiros Oceânicos da Califórnia (CalCofi, na sigla em inglês), um programa que pesquisa as condições ecológicas na corrente da Califórnia há mais de 50 anos. O estudo mostra que, para além do declínio esperado na população causado diretamente pela atividade pesqueira, a pesca tem um impacto de "risco duplo", amplificando as máximas e mínimas da variabilidade natural da população. Isso aumenta a incerteza de estimar os níveis de população de peixes e pode deixar os pesqueiros mais perto do colapso do que se imaginava. Para isolar a influência da pesca nas populações de peixes da exercida pelos eventos ambientais, os cientistas analisaram tanto espécies pescadas quanto outras que não são visadas pelos pescadores. "Descobrimos que a variabilidade nas espécies visadas (pelos pescadores) era muito maior, significando que a pesca tende a amplificar tanto os picos quanto os vales nos números da populações", disse George Sugihara, co-autor do artigo. "Isso sugere que a pesca deveria ser manejada não apenas para manter o nível de pescado dentro de uma cota de biomassa, mas também para manter uma certa estrutura demográfica no cardume", disse ele.
Fonte: Estado online
Bombeiros capturam jibóia em motor de carro
Jibóia adulta é capturada por bombeiros no Tabuleiro
jibóia adulta, de aproximadamente um metro foi encontrada na tarde de hoje, no motor de um veículo, na concessionária Auto Vanessa, no Tabuleiro. Os funcionários ficaram assustados quando abriram o capô do carro e encontraram a cobra escondida no motor, acionaram o Corpo de Bombeiros que foi até o local fazer a captura.
argento Tenório explica que naquela região, próxima a uma mata densa, é comum o aparecimento de cobras, principalmente com o desmatamento, cada vez mais intenso. A Cobra foi retirada do motor do veículo e levada para a sede do Ibama, onde está sendo examinada pela médica veterinária, Luciana Ramos. O Corpo de Bombeiros informa que a jibóia será solta logo após ser examinada.
Fonte: Alagoas 24 horas
Lei municipal regulamenta o aproveitamento de Resíduos da Construção Civil (RCC)
Medida incentiva reciclagem a partir da coleta seletiva do entulho de obras
Restos de obras utilizados como aterro irregular ou expostos em caçambas pelas ruas estão com os dias contados. A Prefeitura do Rio publicou decreto regulamentando o gerenciamento dos resíduos produzidos por obras de qualquer natureza, com vistas à redução dos rejeitos. A resolução atinge principalmente grandes geradores como empreiteiras e construtoras, estabelecendo normas relacionadas à triagem, reutilização, reciclagem e destinação final de materiais como cimento, tijolos, canos, louças sanitárias, telhas, madeiras e estruturas metálicas, entre outros.
Obras domésticas que produzirem quantidade de entulho igual ou maior que 2 metros cúbicos por semana, também deverão se adequar às normas ambientais. A medida, que traz uma série de benefícios ambientais e econômicos, foi publicada no Diário Oficial de 28 de setembro e atende à Resolução 307/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), incluindo o Rio de Janeiro na reduzida lista de capitais nacionais a contar com este dispositivo de defesa, recuperação e proteção do meio ambiente.O que diz o Programa Municipal de Gerenciamento de RCC A partir de agora, todo e qualquer novo empreendimento a ser licenciado junto à Prefeitura do Rio deverá conter um plano com as diretrizes técnicas e procedimentos propostos para reduzir os impactos ambientais causados pelos resíduos produzidos durante as diversas etapas de sua execução.
Segundo o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (RCC) elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ao licenciar a obra, o executor deverá apresentar também a identificação do material e o montante produzido, bem como a definição das áreas de acondicionamento, triagem, recebimento e beneficiamento deste, visando à sua reutilização ou reciclagem observando sua classificação de origem, a saber: Classe A: resíduos produzidos por construção, demolição, reformas, reparos de edificações, pavimentação e terraplanagem; componentes cerâmicos como tijolos, blocos, telhas, argamassa e concreto; peças pré-moldadas em concreto como blocos, tubulações, meios-fios produzidos nos canteiros de obras.Classe B: nessa categoria enquadram-se materiais como papel/papelão, plástico, metais, vidros e outros.Classe C: trata dos resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam reaproveitamento, como gesso, por exemplo. Classe D: são os elementos considerados perigosos e/ou tóxicos, tais como tintas, solventes, óleos e outros, bem como aqueles contaminados, oriundos de intervenções em clínicas radiológicas, instalações industriais, etc. Ganhos ambientais e econômicos .
Na prática, o Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil representa a proibição da deposição do entulho proveniente de obras em locais não licenciados ou impróprios, como a margem de rios e encostas, reduzindo os riscos de inundação e deslizamentos, e outros danos ambientais como a proliferação de vetores (ratos e mosquitos), assoreamento de rios e lagoas, prejuízos à fauna, flora e, a degradação e desvalorização de áreas devido ao comprometimento da paisagem. Ao estabelecer a triagem e o acondicionamento seletivo do entulho de obras com vistas a seu reaproveitamento, seja através da reciclagem ou beneficiamento dos diversos materiais, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente estimula a criação de atividades economicamente auto-sustentáveis e a geração de empregos voltados para esta finalidade, fomentando o desenvolvimento sustentável e atitudes responsáveis de toda a população.Coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a elaboração do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (Decreto 27078/06 publicado em 28/09/06) contou com a participação de técnicos municipais das secretarias de Obras, Urbanismo, das Fundações Rio-Águas, Geo-Rio, Comlurb, representantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemac), a Feema, OAB, Firjan, Sinduscon-Rio e Fórum dos Reitores.
Atraso na despoluição da Baía de Guanabara faz Estado pagar R$ 560 milhões de juros
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente reconheceu falhas no Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, apontadas em auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo o relatório, só de juros por atraso nas obras — que começariam em 1994, mas se iniciaram dois anos após — foram pagos R$ 560,6 milhões.
O TCE contabilizou, em dezembro do ano passado, outros R$ 169 milhões em gastos extras para execução de redes de esgoto nos sistemas de Alegria, Pavuna e Sarapuí, além de quase R$ 8 milhões em prejuízos por “gastos desnecessários” com pagamento de crédito. O programa é um conjunto de ações que abrange abastecimento de água, esgoto e condicionamento de resíduos para retirar material orgânico da baía e melhorar a qualidade de vida da população do entorno.
Só que o abastecimento de água, que deveria beneficiar 1,2 milhão de pessoas, chegava em 2004 a menos da metade dessa população. O orçamento original aumentou 50% e a primeira das três fases, prevista para 2000, foi adiada para 2008.A Secretaria de Meio Ambiente afirmou não ter recebido o relatório do TCE, mas que formou comissão técnica para atender às demandas apontadas pelo tribunal. A próxima inspeção já constatará avanços, garante o órgão ambiental do estado.
Governo diz que projeto tinha falhas
Fonte: O Dia online
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Semana de Ciência e Tecnologia começa nesta segunda-feira
"Vamos promover diversas atividades de divulgação científica no país inteiro, mais de 300 cidades terão essas atividades. Estações de trem, praças, rodoviárias serão palco para a divulgação das atividades”, explicou. Ele disse que as universidades também vão promover dia de portas abertas para mostrar à população que a ciência e a pesquisa são importantes para a vida e podem contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país.
Entre as atividades haverá palestra do astronauta Marcos Pontes sobre a importância do vôo tripulado para o desenvolvimento do Brasil. Também será exposta na Universidade de São Paulo (USP) uma réplica do avião de Santos Dumont, o 14 Bis. Neste ano completam 100 anos que Dumont fez o primeiro vôo com um veículo mais pesado do que o ar.
A semana de Ciência e Tecnologia ocorre até o dia 23 em universidades e centros de pesquisa de todo o país.
Produtores usam casca de sururu como adubo natural
Casca de molusco é rica em cálcio, magnésio e fósforo e pode ser utilizada com sucesso em todas as espécies de plantas, frutíferas ou não, verduras e legumes
Niviane Rodrigues
Toda semana uma tonelada de casca do mais tradicional molusco de Alagoas, o sururu, é recolhida da orla lagunar de Maceió, na região do Dique Estrada. Problema até bem pouco tempo para os órgãos de limpeza urbana da capital, o produto ganhou uma nova destinação e em vez de ajudar a abarrotar o “sufocado” lixão de Mangabeiras, vem sendo utilizado com sucesso como fertilizante. A idéia surgiu a partir da iniciativa do ambientalista, agrônomo e secretário municipal do Meio Ambiente de Maceió, Ricardo Ramalho, adepto da agricultura orgânica.
Produto pode ajudar a evitar osteoporose e desnutrição
Fonte: Gazeta de Alagoas
Tecnologia controla produtos florestais
Igor Guimarães
O novo sistema de controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais no país, o chamado Documento de Origem Florestal (DOF), completou um mês de funcionamento e é motivo de comemoração por parte dos técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O DOF, substituto da antiga Autorização de Transporte de Produto (ATPF), é gerido por meio de um sistema informatizado, com um banco de dados centralizado capaz de permitir o cruzamento de informações e reduzir as possibilidades de fraudes. “Hoje temos a informação em tempo real do número de empresas operando, onde elas se encontram e o que fazem”, disse o superintendente do Ibama, Marcílio Monteiro. Para obter a senha de acesso ao sistema informatizado, as empresas, tanto compradoras quanto vendedoras de madeira, precisam se cadastrar e, para isso, precisam obedecer uma série de critérios. Até o início do mês, 775 empresas integravam o sistema e outras 493 estavam em processo de resolução de pendências administrativas. Estas ainda poderão utilizar a guia de papel ATPF por pelo menos três meses.
O DOF será de grande utilidade, segundo o Ibama, para combater o desmatamento ilegal na Amazônia, principal fonte de madeira no país. Segundo Monteiro, o novo sistema de controle para produtos florestais inaugura a era sustentável na Amazônia. “Estamos convictos de estarmos no caminho certo no combate à grilagem, corrupção e à exploração ilegal de madeira na região”, concluiu, apesar de não possuir dados comparativos.
O Greenpeace apóia a iniciativa, mas aponta falhas graves no DOF que podem comprometer o resultado de coibir a extração ilegal de madeira na Amazônia. Uma delas é a falta de uma fiscalização eficiente, apta a identificar as fraudes em tempo real. Como o sistema é informatizado, os fiscais necessitariam de equipamentos para acessar o sistema de locais remotos, caso efetuem, por exemplo, uma abordagem a um caminhão no meio da mata. “Ainda há o problema da falta de treinamento dos fiscais para operar o DOF, além da histórica deficiência no número de servidores”, diz Marcelo Marquesini, da campanha da Amazônia do Greenpeace. Na avaliação dele, enquanto essas falhas não forem corrigidas, a madeira ilegal continuará abastecendo o mercado. O diretor de Florestas do Ibama, Antônio Hummel, informou que já foram comprados cem palms – computadores de mão – e 200 autotracks, aparelhos instalados nos veículos dos fiscais e que são conectados ao DOF via satélite. Ainda é possível fazer a consulta por telefone. “É preciso que os Estados também assumam a tarefa de fiscalização”, afirma ele. Ainda neste mês o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) deverá publicar uma resolução obrigando esses Estados a adotarem sistemas informatizados de controle de produtos florestais nos moldes do DOF.
Fonte: O Tempo
Morcegos: ataques preocupam
Isabel de Araújo
A depredação da natureza e a invasão dos condomínios e casas no meio ambiente culminaram com uma perigosa aproximação entre morcegos e humanos. Das 150 espécies do mamífero, três são sugadores de sangue e, entre eles, um é transmissor da raiva, o hematófago, que representa grande risco aos homens. Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nos últimos anos tem aumentado a incidência de ataques a pessoas e, principalmente, a animais domésticos. Somente nos últimos dois anos, foram registrados ataques em Itacoatiara, Rio do Ouro, Charitas, Vila Progresso, Muriqui, Estrada do Jacaré, Pendotiba, Maria Paula e Morro do Cavalão.
O diretor do CCZ, Francisco Massa, no entanto, destaca que os ataques são esporádicos e pontuais. Ele assegura que os morcegos são animais silvestres protegidos por lei, ou seja, não podem ser mortos. Entre as áreas onde foram notificados os ataques, o maior número de casos foi em Muriqui, nos limites de Maria Paula e São Gonçalo. Além de um homem, não identificado, cachorros e galinhas foram mordidos por morcegos do tipo hematófago.Nas demais localidades, não foram registrados ataques a pessoas. Os notificados não chegaram a dez casos. "Os hematófagos se alimentam de sangue e escolhem como vítimas principalmente galinhas, cavalos, bois, cães e, em último caso, homens. Mas estes últimos não fazem parte da cadeia alimentar. Somente em casos extremos é que são atacados", frisou Francisco Massa.
Aves - O veterinário da Fundação Jardim Zoológico de Niterói (ZooNit), no Fonseca, Thiago Muniz, lembrou que há seis meses, em Várzea das Moças, atendeu a um caso de aves atacadas por hematófagos. Ele frisou que o morcego, atualmente, é considerado o maior transmissor de raiva. "Todo morcego é transmissor do vírus da raiva. Mesmo os frutíferos, mas somente os hematófagos são espécies sugadoras de sangue. Estes mamíferos têm substância anticoagulante na saliva e, na medida em que vão mordendo, realizam um corte na pele com auxílio do incisivo e do canino. O animal vitimado perde até 200ml de sangue, mas o morcego só precisa de 15ml para se alimentar", explicou Thiago.
Transmissores - Por sua vez, Márcio José de Figueiredo, professor de veterinária da Universidade Federal Fluminense (UFF), é especialista em diagnóstico de raiva.
Ele também alertou que estes mamíferos representam os maiores transmissores da doença, superando os cães e gatos. Figueiredo destacou as campanhas de vacinação dos animais domésticos, que anualmente acontece em agosto, como fator fundamental para extinguir o vírus entre os caninos e felinos. Márcio José de Figueiredo, no entanto, esclareceu que não há forma eficaz para prevenir a disseminação dos morcegos. Segundo ele, esta espécie tem grande capacidade de adaptação e longevidade, podendo viver mais de 20 anos. "Não temos mecanismo de controlar a raiva na espécie. Não é viável vacinar os animais, assim como fazemos com os cães e gatos. Além disso, somente a espécie hematófaga representa risco aos seres humanos, uma vez que necessitam sugar sangue para sobreviver, e o vírus é transmitido pela mordida", comentou Figueiredo.
Identificação da espécie é fundamental
Prevenção - Outras mudanças drásticas que indicam que o animal está contaminado são as seguintes: ele estar pousado em grade de jardim, ou em locais inusitados, tais como cortina.
Como precaução, Francisco Massa aconselha colocar telas de proteção em galinheiros, canis e entradas de sótãos. "Devemos prestar atenção também para o caso de morte súbita nos animais que apresentem algum tipo de ferida. Por exemplo, galinha que são criadas soltas e cachorros criados em ambientes externos", concluiu. Massa pede aos que tenham dúvidas que entrem em contato com o CCZ através do telefone 2625-8441, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Fonte: O Fluminense
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Dez cachoeiras e uma nevada no caminho
Por mera casualidade do calendário, os ambientalistas acabaram realizando rafting pelo Rio Pelotas no período climático mais difícil deste ano. A expedição ocorreu entre 1º e 4 de setembro, justo quando uma frente fria carregada de vento e umidade foi sucedida por uma massa de ar polar, que fez os indicadores de temperatura despencarem.
O resultado é que, no primeiro dia de acampamento, as equipes enfrentaram rajadas com velocidade de até 60 km/h no rumo contrário da correnteza. A ventania era tamanha que os barcos não saíam do lugar. De tal forma que conseguiram percorrer apenas 12 quilômetros rio abaixo. No segundo dia, uma tempestade de granizo (pedras de gelo) castigou os remadores. Em função do frio, muitos deles só suportaram a temperatura da água com proteção de trajes de borracha especiais para mergulho. Durante o dia, a temperatura, próxima de 0°C, era suportável porque o sol estava descoberto. Mas à noite, os aventureiros só conseguiram agüentar congelantes -5°C com grandes fogueiras acesas à margem do rio. Pelo menos, o frio espantou os mosquitos. - O almoço consistia em sanduíches frios improvisados na barranca do rio. Comida quente só à noite, no fogareiro improvisado à beira das barracas - descreve Miriam. Mesmo que quisessem, os ambientalistas não tinham onde buscar comida durante o dia, já que os barcos trafegavam entre fendas e longe de qualquer aglomeração humana. O acampamento era montado por uma equipe de apoio que seguia em dois jipes por estradas empedradas situadas entre São José dos Ausentes, Bom Jesus e Vacaria. Os remadores, dos quais apenas dois são profissionais, enfrentaram uma maratona. Remavam das 8h às 17h30min, com pequenas pausas, até o limite da exaustão. A conseqüência não se fez esperar: bolhas, calos, pequenos cortes provocados pelas rochas e muita dor nos braços. Cruzaram no caminho por cinco riachos e 10 cachoeiras. O pior momento climático, apesar de belo, foi a neve que se abateu sobre os cânions no dia 4 de setembro. O frio e o cansaço foram intensos. Por pura sorte, os remadores só pegaram a neve quando estavam em terra firme, ao amanhecer. A friagem trouxe um efeito colateral: dor de garganta para alguns integrantes do grupo. Nada que a paisagem deslumbrante não compense.
Árvore é cortada na Braz Bernardino
O Dia de Nossa Senhora Aparecida, lembrado ontem, marcou o capítulo final da história do imponente ficus elástico, árvore localizada no terreno que abrigou o Colégio Magister, na Rua Braz Bernardino, no Centro. Apesar da resistência de ambientalistas, a planta foi cortada, em uma operação que durou mais de 11 horas. A via precisou ser interditada para a operação, que contou com dois guindastes, um trator e mais de uma dezena de trabalhadores.
A movimentação, iniciada por volta das 7h, chamou a atenção de moradores, comerciantes e pessoas que transitavam pelo local. A opinião nas ruas ficou dividida, reforçando a polêmica.
“Muitos moradores da rua são favoráveis à retirada da árvore. Ela causa transtornos, principalmente com a queda constante de folhas e galhos. Uma vez, um ramo atingiu o telhado do estacionamento e quase danificou veículos. Também são comuns reclamações contra baratas, mosquitos e outros insetos atraídos pela árvore,” disse o porteiro Roberto Silva, 25, que há sete anos trabalha na Braz Bernardino. Também à favor da derrubada, a advogada Valéria Andrés, 36, argumentou que a espécie é incompatível com o lugar. “Em um parque ou praça, ela ficaria magnífica, mas aqui não tem como.” Já o médico Geraldo Antônio Souza, 59, classificou o corte como absurdo. “Não acho que essa árvore seja parte do patrimônio emocional de Juiz de Fora. Também não penso que seja especial de alguma forma, mas é uma árvore e, como todas, deve ser preservada.” Atônita com o trabalho frenético das máquinas, a aposentada Marília Cerqueira, 73, lamentou a morte do ficus. “Essa é mais uma espécie que meus bisnetos não vão conhecer.” O sargento da Polícia de Meio Ambiente Vandersi Moreira, que acompanhou os trabalhos, disse que os proprietários do terreno conseguiram autorização do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) e obtiveram liminar na Justiça para cortar a espécie.
Informado sobre o corte pela Tribuna, o presidente da Associação do Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMA-JF), Theodoro Guerra, lamentou. A entidade tentou reverter a ação, mas não obteve êxito. “Tudo foi muito bem articulado e, infelizmente, a árvore vai para o chão. Perdemos esta batalha, mas outras virão e estaremos preparados”, afirmou o advogado da associação, Álvaro dos Santos Filho.
Fonte: Tribuna de Minas
IMA capacita comunidades em educação ambiental
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) está realizando cursos de capacitação em educação ambiental em diversas comunidades do Estado. O objetivo é levar noções sobre a preservação do meio ambiente para a sociedade civil organizada, como escolas, sindicatos, colônias de pescadores, associações e igreja. “Esperamos, a partir dessas capacitações, desenvolver multiplicadores na questão ambiental”, ressaltou Maristela Sampaio, gerente de Educação Ambiental (Geped) do IMA.
Estão agendadas capacitações no município de Passo do Camaragibe para os dias 26 a 28 de outubro; no Rego dos Mamões, em Marechal Deodoro, nos dias 8 a 10 de novembro; em Santa Luzia do Norte, de 22 a 24 de novembro; no Porto de Maceió, em Jaraguá (6 a 8 de dezembro) e em Ipioca, de 13 a 15 de dezembro. “Já foram realizados nesta etapa cursos de capacitação em Barra Nova (Marechal Deodoro) e em Maceió no Instituto Pestallozzi”, disse Maristela.
Ecoturismo
Fonte: Alagoas 24 horas
Despejos de águas não tratadas ameaçam os oceanos
O despejo de águas não tratadas nos oceanos constitui um dos maiores problemas que ameaçam os ecossistemas marinhos, que nos últimos anos registraram uma diminuição da contaminação por petróleo e seus derivados, afirma relatório da Organização das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira em Nairóbi. Mais da metade das águas que chegam ao Mediterrâneo estão sem tratamento, enquanto na América Latina e no Caribe o número se aproxima de 85%, segundo o relatório "O estado do ambiente marinho", elaborado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), com sede na capital do Quênia.
A contaminação, relacionada ao aumento das povoações litorâneas e à falta de infra-estrutura para o tratamento adequado dos resíduos, é "possivelmente o problema mais sério e a área em que menos se avançou", diz o documento."Calcula-se que 80% da poluição marinha tenha origem em terra. Este número poderia aumentar significativamente até 2050 se, como se prevê, as povoações litorâneas se duplicarem em 40 anos e a luta contra a contaminação não for acelerada", afirma o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.As previsões do relatório indicam que a média populacional no litoral aumentará de 77 pessoas por quilômetro quadrado, registrada em 1990, para 115, em 2025.Outro problema é a alteração do movimento dos sedimentos marítimos, que procedem naturalmente dos rios, mas cujo fluxo está sendo retido ou alterado pela construção de açudes, pelos sistemas de irrigação em grande escala, pela urbanização e pela perda de massa florestal.Algumas áreas litorâneas, que antes eram alimentadas regularmente pelos sedimentos fluviais, estão se reduzindo porque estes ficam presos em represas.O relatório afirma que o fluxo de partículas de terra no rio Ebro foi reduzido em 95% e que a quantidade de água que desemboca no Mediterrâneo diminuiu 50% como resultado da construção de represas.MelhoraO estudo ressalta, no entanto, que foram constatados avanços em outras áreas, como a poluição por petróleo e seus derivados, que diminuiu em dois terços em relação à década de 1980."Os despejos totais ficaram em 37% do nível de 1985", afirma o relatório, acrescentando que os vazamentos acidentais de navios petroleiros diminuíram 75% e os derramamentos municipais e industriais de óleos e petróleo foram reduzidos em 90%.
A situação também melhorou em relação aos Poluentes Orgânicos Persistentes, substâncias químicas não biodegradáveis que se acumulam nos organismos vivos através da cadeia alimentar e são um risco para a saúde humana, comprometendo ainda o meio ambiente.Doze tipos de Poluentes Orgânicos Persistentes são regulados pela Convenção de Estocolmo, que entrou em vigor em maio de 2004, inclusive o DDT, cujo nível --como o de outros inseticidas-- está diminuindo de forma geral no meio marinho da América do Sul --no mar Báltico, essa redução chegou a 50%.De acordo com o Pnuma, o progresso em relação aos metais pesados é "médio", já que, apesar de a maioria dos países desenvolvidos ter introduzido controles, "novas quantidades de substâncias, como mercúrio, estão entrando no meio marinho procedentes de economias emergentes".A mineração, a indústria e a queima de combustíveis fósseis para o transporte e a geração de energia são as principais fontes de contaminação, segundo o relatório, que aponta que, "em algumas áreas do Ártico, as concentrações de mercúrio em focas e baleias são e duas a quatro vezes superiores às registradas há 25 anos".
Fonte: Folha online
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Apenas três municípios alagoanos entregaram Plano Diretor
O Ministério das Cidades deu um prazo para que os municípios com mais de 20 mil habitantes apresentassem até o último dia 10, seu Plano Diretor sobre Ocupação de Espaço Urbano. A medida está prevista no Estatuto das Cidades, que exige também a formulação do plano por cidades com menos de 20 mil habitantes, mas que façam parte de regiões metropolitanas. Em Alagoas, dos 44 municípios que se enquadram no perfil, apenas três conseguiram, concluir o Plano.
Segundo informações do Conselho Regional de Engenharia de Alagoas (CREA), órgão responsável pela fiscalização do Plano Diretor nos municípios, alguns municípios nem iniciaram a elaboração do projeto. Apenas Maceió, Maragogi e Arapiraca terminaram o projeto que passará pela vistoria do CREA. Durante as fiscalizações, os conselheiros irão verificar se os municípios seguiram os trâmites legais, como a realização de audiências públicas, a contratação de profissionais capacitados e a efetiva participação da população e empresariado, na construção do projeto de reorganização da cidade. Segundo o presidente do CREA, Aloísio Ferreira, o Plano Diretor de uma cidade é um projeto para ser colocado em prática. “Acredito que os municípios não levaram tão a sério a importância do Plano Diretor para o desenvolvimento de uma cidade, por isso o número de municípios em dívida com o Ministério das Cidades. Entretanto, aos que fizeram, um alerta, de que ele deve ser um projeto viável que não deverá ficar guardado na gaveta”, explicou o presidente.
O Plano Diretor é um projeto previsto na constituição e incluso no Estatuto das Cidades. “Com ele ganham os governantes, os empresários, o povo e a democracia. A grande vantagem é que ele possui vários instrumentos que permitem o ordenamento da cidade”, completa. O descumprimento dos prazos pode significar contudo, um processo administrativo contra o município, por improbidade administrativa, segundo afirma a secretária nacional de Programas Urbanos, Raquel Rolnik. Ela afirma que os municípios que ainda estão elaborando os planos não precisam se precipitar. Segundo ela, existem no pais 1.683 municípios enquadrados na faixa de exigência de elaboração do plano diretor. Até 2003, menos de 100 cidades brasileiras tinham esse tipo de planejamento. Muitas cidades que descumprem o prazo têm assinado termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público local, pedindo mais tempo para concluir os processos, destacou a secretária. As que realmente não fizeram nada, porém, têm de se preocupar, porque seus prefeitos estariam sujeitos a exceção”, alertou Raquel Rolnik. Ela citou o governo do Paraná, que “foi muito atuante na formulação dos planos diretores, tendo assinado lei neste ano estabelecendo que só recebem recursos do estado os municípios que formulem seus planos". Segundo ela, o governo federal não adotou nenhuma medida nesse sentido, que teria que ser feita através de lei.
Informações sobre o assunto também podem ser encontradas no endereço eletrônico programasurbanos@cidade.gov.br e na página do Ministério das Cidades, na internet (www.cidades.gov.br), no ícone Planos Diretores Participativos.
Área de Proteção Permanente: 262 edificações serão demolidas em Itaipu
Lissandra Torres
Para cumprir a ordem do juiz da 2ª Vara Federal de Niterói, Ricardo Perlingeiro Mendes da Silva, que determinou a demolição e esvaziamento dos imóveis localizados na Área de Proteção Permanente (APP) de Itaipu, a Secretaria Municipal de Urbanismo de Niterói realizou na tarde desta quarta-feira um levantamento de 2.333 lotes na área da Região Oceânica da cidade. O perímetro definitivo da APP foi decidido na Secretaria Regional de Itaipu.
Dentre os lotes apontados, 697 são terrestres – 262 terrenos com edificações e dezoito edifícios em construção – quinze são lotes murados e dez são lotes cercados.
Lotes subaquáticos – Os complexos lagunares de Itaipu e Piratininga, que foram tombados como área de proteção ambiental, pertencentes ao Governo Federal, que contêm terrenos loteados e vendidos legalmente nas gestões passadas também estão na mira da APP: são 1636 lotes. O Secretário de Urbanismo de Niterói, Adyr Motta Filho, afirmou que em 2002 foi aprovado o Plano Urbanístico Regional, no qual ficou clara a implantação da Área de Proteção Permanente de Itaipu. A linha verde (vide mapa) delimita todo o espaço que será preservado na cidade, o que acarretará na desocupação dos lotes no local.
Solução para proprietários dos imóveis
Fonte:O Fluminense
Concurso de fotografia discute a contribuição da água para a cidadania
“Água, Cultura e Cidadania” é o tema do VI Concurso Internacional de Fotografia da Rede Mercocidades. A inscrição é gratuita e pode ser feita até 1º de novembro. A participação é aberta a fotógrafos amadores e profissionais de municípios dos países integrantes da Rede: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
A promoção é Unidade Temática (UT) Cultura das Mercocidades, coordenada pelo Ministério da Cultura do Governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires.O concurso vai premiar e selecionar 40 imagens que registrem a tríade “Água, Cultura e Cidadania” no cenário urbano para uma exposição itinerante em cidades que participam da Rede. A temática desta edição privilegia a água como um dos elementos essenciais à cidadania.
Outra dimensão fundamental a ser ressaltada com este concurso é a da água-cidadania. Diz respeito à relação que existe entre a água com o serviço público e as pessoas, que se convertem em cidadãos quando podem fazer uso pleno de seus direitos e obrigações. Um desses direitos é justamente o acesso aos serviços, e a água é um dos serviços fundamentais para todos os cidadãos urbanos. A Declaração de Fortaleza esclarece que: “Há mais de dois séculos, muitas cidades no mundo têm feito esforços coletivos notáveis para fazer dos serviços de água e saneamento um direito social ao alcance de todos. De novo os mercados tem pouco o que fazer na gestão desses valores, o direcionamento deve começar com os que sejam insensíveis”.
As três melhores fotos escolhidas por cinco jurados receberão os seguintes prêmios: primeiro lugar - $3.000 (três mil pesos), segundo lugar - $2.000 (dois mil pesos) e terceiro lugar - $1.000 (mil pesos). Também serão concedidas cinco menções honrosas, as quais não serão retribuídas com prêmio em dinheiro. Um mesmo fotógrafo não poderá receber mais de um prêmio. A divulgação do resultado está prevista para dezembro de 2006.Os interessados em participar do concurso podem inscrever até três fotos, em preto e branco ou em cores, no formato 20 x 30 cm. A inscrição deve ser feita pelo próprio fotógrafo ou seu representante. Para reconhecimento da autoria da foto valerá a declaração do candidato que constar na ficha de identificação do autor.
O material fotográfico e os respectivos documentos (consultar regulamento) devem ser enviados para:VI Concurso Internacional de Fotografia de la Red MercociudadesMinisterio de CulturaGobierno de la Ciudad de Buenos AiresCoordinación UT CulturaUnidad de Relaciones Institucionales y Cooperación InternacionalAvenida de Mayo 575 3er piso of. 312CP 1084 Ciudad Autónoma de Buenos Aires, ArgentinaNo Brasil, os candidatos podem obter o regulamento completo, a ficha de inscrição (em anexo) e a lista de municípios que integram a Rede Mercocidades no site da Prefeitura de Juiz de Fora, Vice-coordenadora da UT Cultura, através da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), no endereço
www.pjf.mg.gov.br.*Outras informações com a Assessoria de Imprensa da Funalfa pelos telefones 3690-7044 / 3690-7045 ou através do e-mail
imprensa@funalfa.art.br.Fonte: Secom JF
terça-feira, 3 de outubro de 2006
De volta para casa
A Fundação Jardim Zoológico de Niterói (ZôoNit) devolveu, na tarde de ontem, treze animais ao habitat natural. O primeiro animal que retornou ao ambiente de origem foi uma tartaruga marinha, que chegou bem debilitada, há meses, ao ZôoNit. Ela foi deixada na Praia de Itacoatiara, na Região Oceânica de Niterói. Em seguida, foi a vez dos demais bichos serem devolvidos ao lugar de origem. Na lista, estavam uma jibóia de 1,5m de comprimento; um tamanduá; duas gambás adultas e sete filhotes e um lagarto gigante, da espécie teiú, juntamente com outro animal da mesma espécie. Segundo o veterinário do ZôoNit, Thiago Muniz, o outro teiú não foi solto, pois apresenta problemas de saúde, como gastrite. O local da soltura dos 12 animais não foi divulgado, para evitar caça predatória.
Fonte: O Fluminense
Campanha eleitoral suja as ruas de JF
As ruas da cidade amanheceram, ontem, repletas de material eleitoral espalhado pelas calçadas. Até agora, o Demlurb recolheu quase sete toneladas de lixo, quase o dobro das expectativas do departamento. A limpeza em todos os bairros só será concluída no final de semana. A Prefeitura estima que 18 toneladas de material sejam coletadas.
Risco de inundação
Fonte: Jornal Panorama
Prazo para despoluição
A obra de revitalização do Complexo Lagunar Itaipu/Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, deverá ser concluída até o fim do ano. Orçada em R$ 12 milhões, o projeto é executado pela Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagoas), órgão vinculado à da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, com recursos do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental).
A fase atual é de detonações no interior do túnel que está sendo perfurado para ligar o Complexo Lagunar ao mar, o que deixará a água da lagoa mais limpa. Nesta segunda etapa do empreendimento, iniciada em junho, com investimento de R$ 8,5 milhões, está prevista ainda a construção das comportas do Tibau e Camboinhas e a dragagem de um canal central de 50 metros de largura, na Lagoa de Piratininga, entre as duas comportas. Durante a dragagem serão retirados 120 mil metros cúbicos de sedimentos e esse material será depositado num terreno já cedido pela Prefeitura de Niterói.
Fonte: O Fluminense